Faculdade Mar Atlântico

associações entre tempo de tela e menor bem-estar psicológico entre crianças e adolescentes: evidências de um estudo de base populacional

As pesquisas anteriores sobre associações entre tempo de tela e bem-estar psicológico em crianças e adolescentes têm sido conflitantes, levando alguns pesquisadores a questionar os limites de tempo de tela sugeridos por organizações médicas. O estudo em questão, publicado pela Preventive Medicine Reports, examinou uma grande amostra aleatória nacional de crianças e adolescentes de 2 a 17 anos de idade nos EUA em 2016 (n = 40.337) e utilizou medidas abrangentes de tempo de tela — que incluíram telefones celulares, computadores, dispositivos eletrônicos, jogos eletrônicos e TV —, além de uma série de medidas de bem-estar psicológico.

Após 1 hora por dia de uso, mais horas diárias de tela foram associadas a menor bem-estar psicológico,incluindo menos curiosidade, menor autocontrole, maior distração, maior dificuldade em fazer amigos, menor estabilidade emocional e incapacidade de terminar tarefas. Entre os jovens de 14 a 17 anos, os grandes usuários de telas (mais de 7 horas por dia versus usuários de apenas 1 hora por dia) tinham duas vezes mais chances de serem diagnosticados com depressão, de já terem sido diagnosticados com ansiedade e de já terem sido tratados por profissionais de saúde mental ou tomado medicação para problema psicológico ou comportamental no último ano.

O uso moderado de telas (4 horas por dia) também foi associado a menor bem-estar psicológico. Crianças e adolescentes que não usavam telas e os que usavam pouco geralmente não diferiram em bem-estar. Ademais, as associações entre tempo de tela e menor bem-estar psicológico foram maiores entre os adolescentes do que entre as crianças mais novas.

Tematicamente, o ensaio tem três partes principais. Na segunda seção, após a introdução, é apresentada uma visão geral de como a mente mínima é enquadrada na filosofia da mente contemporânea e na pesquisa empírica. Analisa-se, então, na terceira seção, a concepção de corporificação de Husserl no que diz respeito ao problema da mente mínima. Finalmente, é apresentada uma investigação mais detalhada sobre a explicação de Husserl acerca da mente mínima, destacando características de suas descrições da mente e da consciência animal na primeira infância.

Para visualizar o artigo completo, acesse:

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2211335518301827?via%3Dihub

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